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O fim dos ciclos
Durmo no sonho um molusco caminha sobre mim: ou uma tartaruga? Acordo e antes do esquecimento o sonho se abre como uma cortina As teias entre ele e eu são de aranha vivas deixam-se atravessar a princípio resistentes Uma tartaruga marinha verde no verde mar mostra o fim da pressa O futuro é hoje não há mais onde chegar hoje, o fim dos ciclos Agora resta viver cada segundo cada respiração pode ser a última vivo o que não controlo A morte eminência parda o animal ao qual me alio
Eliane Accioly
Enviado por Eliane Accioly em 21/01/2016
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